Capsulite Adesiva

Também chamada de ombro congelado, trata-se de uma doença do ombro usualmente benigna e autolimitada, mas que causa muito transtorno ao paciente. Pode ter uma causa não sabida, dita primária, ou ser associada a algumas outras, sendo as mais comuns o hipoteoidismo e o diabete, mas também podendo ser problemas no tórax, cervical, cabeça, no próprio ombro, pós imobilização do braço acometido e outras.  Tem três fases definidas, a de dor, seguida da de congelamento e a de liberação da cápsula. Estas fases se sobrepõem conforme a teoria dos conjuntos da matemática. Na fase de dor chega a incomodar muito, dia e noite. Na fase de congelamento os movimentos ficam limitados havendo dificuldade nos afazeres do dia a dia. Pode confundir o médico com outros diagnósticos já que é fechado clinicamente e na fase de dor, pode se parecer  com vários outros problemas. O característico é uma limitação ativa e passiva do movimento do ombro, ou seja, nem o médico consegue mobilizar além do limite. O tratamento se dá com muita paciência e fisioterapia. Raramente é necessária cirurgia para liberar a cápsula. Seu ciclo todo pode levar de 1 a 2 anos, mas raramente deixa limitação final significativa. É um desses casos em medicina que agir menos é mais e quanto mais experiente o médico menos ele intervém no paciente. Muita paciência e explicações são necessários. Ocasionalmente na fase de dor bloqueios com anestésico são efetivos.

Nota: este artigo destina-se a informação sobre problemas ortopédicos. Em hipótese alguma substitui uma consulta médica ou a orientação do ortopedista de sua confiança.

Alexandre Pagotto Pacheco

CRM: 87053  RQE: 47304

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